Reunidos em assembleia desde o último dia 15, em Aparecida (SP), os bispos do Brasil também elegeram os presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais, que constituem o Conselho Episcopal Pastoral da CNBB. Também foram eleitos os representantes do Brasil no Sínodo dos Bispos, que acontecerá em outubro deste ano no Vaticano, e o delegado do Brasil junto ao Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).
Ao final da cerimônia, Dom Sérgio da Rocha se reuniu com a imprensa em uma entrevista coletiva. Ele esclareceu que na CNBB não há um programa de governo. A Conferência tem seus trabalhos orientados pelas diretrizes aprovadas em assembleia. Neste ano, especificamente, foi discutido o documento mais amplo, que são as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), a ser trabalhado no quadriênio 2015-2019.
Já Dom Leonardo Stainer, que também participou da entrevista, leu dois documentos, frutos da assembleia deste ano. Um deles é uma Mensagem de Solidariedade aos Cristãos Perseguidos e ao Povo Armênio no Centenário do Genocídio e a outra é uma nota da CNBB sobre o momento nacional.
Trabalhos da Assembleia
A 53ª Assembleia Geral da CNBB teve início no último dia 15. De acordo com a própria CNBB, a programação deste ano foi um pouco diferenciada por se tratar de uma assembleia eletiva. Além das eleições, os bispos discutiram sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2015-2019. Após estudos e reflexões, o episcopado decidiu por não produzir novas diretrizes, mas atualizar o texto atual à luz da primeira exortação apostólica do Papa Francisco “Alegria do Evangelho”.
O tema prioritário é “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade”. Ele foi estudado pelos bispos e caberá ao Conselho Permanente a aprovação do texto e encaminhamento dos trabalhos. O texto final deve ser publicado em breve.
Fonte: RCCBrasil
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